Há nove anos escrever no blog era tão diferente... a tecnologia era quaaaaase igual, mas diferente. Entende? Mas dá uma nostalgia lembrar das crianças pequenas, brincando seguras no quarto, na sala, onde a massagem nos pés naquela época era pisar em Legos espalhados pelo chão. Ahhh, quando não era uma cabeça de Playmobil. Essa doía. Mas que lembrança boa é ter brinquedos espalhados pela casa. Eu viveria isso muitas outras vezes. Mas o cenário mudou e as idades também, inclusive a minha. Estamos em outro país, outra língua. Outros desafios. Outro momento. Muita coisa mudou, a começar pelo meu tempo. O tempo nos Estados Unidos é muito parecido com o Brasil, em São Paulo, por exemplo. Na Suíça eu achava que não tinha tempo (mesmo trabalhando apenas em casa), aqui, ainda estou aprendendo a lidar com ou a falta dele. Mas daí vem a quarentena de um vírus (COVID-19) e nos tranca em casa. Meu blog... meu blog... escutava eu esta voz ali de longe e cá estou ouvindo meu coração e
Minha mãe me contou que existe uma lenda de família que diz que nossos antepassados gostavam tanto de festas que quebravam paredes pra receber pessoas em casa. Dai já viu esta coisa de genética, né? Você nem sabe por que faz, mas faz. E aqui só me falta mesmo é quebrar as paredes. A.DO.RO uma festa! Amo planejar, pensar nos detalhes, no tema, criar possibilidades e acima de tudo, tentar receber os amigos em casa da melhor forma possível. Invejosos dirão que é falta do que fazer, rs. Muitas vezes me pergunto se faria isso se estivesse morando no Brasil, e a resposta é simples: para as crianças, com certeza!! Pra mim, acredito que não. Como moramos longe das famílias, muitos amigos representam este papel, claro que família é família, mas os amigos longe se tornam nosso principal apoio e ao mesmo tempo, estas reuniões ajudam aqueles que acabaram de chegar por estas terras geladas e precisam se apoiar também. É uma troca! Mas acreditem, no meu caso tá no sangue essa coisa de fazer