Nem sempre o óbvio, é óbvio. Nem sempre o que eu vejo é claro para o outro. Nem sempre sou racional. Hoje, a caminho de uma conversa com a psicóloga de "Tom", eu e o marido conversamos sobre um assunto que, creio eu, foi mais válido que a própria conversa que a que tivemos com a profissional. Contemplamos a respeito deste garoto que tem um coração enorme. Ele é a gentileza em pessoa! Tête-à-tête, ele é uma criança apaixonante, e não é papo de mãe não, heim? Ele conversa, ouve e inspira a contação de muitas estórias pelos adultos. Um fofo! A questão é no grupo . Não sabemos ao certo se esta dificuldade provém de sua experiência no abrigo com outras crianças, pois algumas vezes presenciamos umas brigas entre ele e outra criança que também morava lá, ou de qualquer associação que por ventura ele possa vir a fazer em um ambiente com mais estímulos. O fato é que ele, dentro do grupo, extrapola. Ele assume uma tonicidade corporal visível e a agitação predomina, o tornando
Contos reais, reflexões e ótimas intenções na vida de uma família cheia de estórias pra contar. A autora compartilha experiências sobre morar em diferentes culturas, filhos, adoção, família, educação, e todo o universo de uma família que mora fora do país de origem.